12/07/2010

Talvez a tristeza seja fruto de má interpretação...

A vida é frágil, instável e imprevisível...ou então somos nós pessoas que a achamos assim...quanto mais penso menos sei ao certo o que será. Pecaremos nós na interpretação das linhas?
Talvez se peque...
Talvez não se dê importância ao simples e verdadeiro, querendo mais densidade...que poder-se-á tornar duro e não tão feliz quando se obter...
Mas ambicionar uma semelhança e a sintonia não é errado, é um propósito de vida...Deve ser respeitado.
O papel de quem ama é amar e fazer nota-lo..senti-lo e exprimi-lo, não se ama para dentro só...
Ama-se na harmonia e sintonia, nos sorrisos cúmplices, nas vontades semelhantes, na dedicação constante...
Ama-se quando se contempla, quando se olha com ternura, quando vivemos o outro...
Talvez o amor não seja mais do que uma interpretação que fica como dado adquirido...ou talvez seja um teorema matemático irresoluto, que obedece a constante formulações de hipóteses..
Talvez amar seja viver na irrealidade...pois a vida traduz cenários reais e objectivos, com estereótipos concretos que devem regular a vida...
Talvez por isso não o sinta porque estou embrenhada na irrealidade.
Ou viva a definição correcta e queira apenas que percebam as pessoas deste mundo que amar é um trabalho árduo de encontro ao bem estar de quem se ama, e que isso implica continuar e não manter...
Talvez a vida não seja tão instável e seja eu, pessoa nesta multidão que tende a insistir na vida como instável..em vez de preferir a vida normal, rotineira e simples.
Poderei estar triste por querer com exaustão a intensidade de uma ligação profunda,ou estar triste por ser demasiado egocêntrica..talvez..já n veja amor porque me perdi na procura sem retorno..na procura que leva ao nada...e não veja o real...
Talvez mas não sei...continuo a acreditar na união feliz e reciproca,de atitudes felizes e penetrantes, de luares de amor, de vivência de sentimentos em limite...
Talvez seja incoerente nesta minha labuta...quero uma vida de entendimento no olhar, de vivência em metade, completa no uno que duas pessoas podem formar...

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