25/03/2010

O PRESENTE É O PRINCIPIO DO RESTO DO NOSSO FUTURO.

Hoje estou aqui,podia estar ali ou acolá. Na latitude especifica ou no meridiano de greenwich, sobre uma rosa maçónica vislumbrando as pirâmides fecundas de Paris ou deliberando o enigma da criação nas ilhas Fiji.Quiçá?
No presente espacial estamos às vezes onde não queremos, no presente mental voamos por onde nos aprouver.Vagueando leves pelos lugares que desejamos, sobre os objectivos que ambicionamos.
Estou aqui olhando uma fonte de luz que me leva ao país encantado onde as flores do campo são gigantescas...viajo no dorso de um gato pachorrento cor de mel e onde a perspectiva me leva a descobrir a beleza das coisas pequenas que agora são gigantes...
No meu presente tenho uma cidade que não me conhece, porque não me apresentei ainda, uma... aliás uma infinidade de responsabilidades que me asfixiam, estradas que me afastam.
Tenho neste presente a cultura do século XXI onde a robótica domina cada vez mais: a criação dos descendentes tende a ser mecanica e por catalogo brevemente; as sensações e emoções foram consideradas por alguns cientistas o mal do homem, estando estes a tentar isola-las e domina-las.
O que nos distinguirá dos animais num presente próximo???
Seremos mecânicos e nem sequer poderemos ceder aos estímulos e as emoções essas serão seriadas, introduzidas de forma ajustada e com impossibilidade de falhas.. Bem pelo menos jamais teremos confusões interiores e de emoções.
Ora mas se a arte, a música e a poesia são fruto de insconstâncias emocinais..estamos pois nos finais da arte que define a humanidade e exala a sua grandiosidade... Seremos abelhas coordenadas sabiamente mas sem prol própria ou motivação individual e quando a máquina robótica tiver "virus2 seremos óbitos em consequência da queda dessa nossa futura abelha mestra...
O resto do nosso futuro (humanidade) será condicionado de forma inconsciente e devastadora.
No meu presente e no meu futuro ainda não serei robotizada. Ante isso poderei referir que o meu presente ainda é de espírito renascentista onde a observação do mundo lá fora, a criação mental e a experimentação, errática ou não, serão o embrião do meu futuro.
No meu presente navego e vageio por pensamentos livres, pulo de nuvem em nuvem,a galope ou voando pelas minhas ambições, desejos e sonhos que definem o caminho que vou trilhando para o resto do meu futuro.

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